segunda-feira, abril 14, 2003


A Rosa perdida
Parte II Apareceu um homem naquela terra. O homem regressava a sua casa quando cansado e atrapalhado pela escuridăo se enganara no caminho e sem sequer saber como fora parar aquela terra. Após ter dormido toda a noite na sua carroça começou a passear pela aquela terra e intrigada ia pensando: - Que bela terra esta! Que flores tăo lindas! Como terei vindo cá parar? -Assim andava entretido nos seus pensamentos quando reparou na nossa Rosa e ficou maravilhado. Jamais tinha visto uma rosa com aquela beleza e que exalasse um perfume semelhante. Entusiasmado pensou - flor tăo bela como esta é digna do jardim de um rei! E mal acabara de pensar isto, começou a retirar a nossa rosa com muito cuidado, mudando-a para um dos vasos que transportava consigo.

A rosa estava estarrecida de medo. As outras flores que assistiam a tudo ficaram com muito medo também e muito tristes. Depois do homem se ir embora começaram a chorar, pois pensavam que a rosa estava morta. Mas a verdade é que a nossa rosa estava viva e feliz, pois a sua sorte tinha sido tal, que o homem que a recolhera era nem mais nem menos que o jardineiro do rei.

O rei que tinha uma grande paixăo por rosa possuía no seu jardim um enorme roseiral para onde a nossa amiga foi viver e onde se sentiu mais feliz do que nunca, apesar das saudades das outras flores com quem estivera tanto tempo e que tăo suas amigas eram. Estas ao saberem pelo vento as novidades de que a rosa estava viva e feliz, porque finalmente encontrara uma família de rosas, ficaram também muito felizes, apesar das saudades que tinha da sua amiga. Porém, o vento serve-lhes de mensageiro e traz-lhes sempre notícias da rosa, depois de contar as novidades da terra das flores a esta. Conta-lhes que a Rosa sente muito a falta das suas amigas flores, mas que é muito feliz porque agora tem a sua própria família, tem muitas rosinhas e adora o roseiral do rei.